Este artigo examina parte da produção teórica e artística que Arthur Omar realiza nas décadas de 1970 e 1980. A partir de comentários gerais sobre a obra do cineasta, o texto localiza sua filmografia no cenário da produção moderna brasileira e discute sua teoria do “antidocumentário”, verificando, inclusive, as afinidades dessa abordagem com o “cinema de poesia”, de Pier Paolo Pasolini. Por fim, analisa Música Barroca Mineira , curta-metragem de 1981 que aborda aquilo que Omar chama de “civilização barroca” e mostra como um filme poderia assimilar à sua própria tessitura as características de seu objeto.
This article examines part of the theoretical and artistic production that Arthur Omar created during the 1970s and 1980s. Beginning with general comments on his work, this texts locates his filmography in the Brazilian modern production scene and discusses his theory of “anti-documentary”, also verifying the affinities between this approach and the notion of “cinema of poetry”, by Pier Paolo Pasolini. At the end, it analyses Música Barroca Mineira , short movie from 1981, which adresses what Omar has called “baroque civilization” and demonstrates how a movie could incorporate in its own tessitura the characteristics of its object.
Este artículo examina parte de la producción teórica y artística que Arthur Omar realizó en los años 1970 y 1980. A partir de los comentarios generales acerca de su obra, el texto localiza su filmografía en la cena de la producción moderna brasileña y discute su teoría del “antidocumental”, verificando también las afinidades de ese enfoque com el “cine de poesía”, de Pier Paolo Pasolini. Finalmente, analiza Música Barroca Mineira, cortometraje de 1981 que trata de lo que Omar ha llamado “civilización barroca” e presenta cómo una película podría asimilar a su propia tesitura las características de su objeto.